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Tagarelice


Um dos momentos de maior emoção na vida dos pais é quando o bebê começa a falar. Primeiro vem os sons desconexos, mas que identificamos como a conversa dos bebês... Fonemas soltos mas que trazem muito significado naquele início da comunicação verbal de uma criança. Até que possamos entender que o bebê já é capaz de identificar e dizer aquilo que ele quer, são momentos de muita conversa fiada com os pequenos. E quanto mais estímulo, melhor!

Meu filho disse a primeira palavra com 6 meses e para a minha plena felicidade, ele disse mamãe. Junto vieram outras como nenêm, pé e Bob (nome do nosso gato). E de lá pra cá, o desenvolvimento da sua fala tem sido incrível. Converso muito com ele, o tempo todo, e isso se reflete, e muito, em seus diálogos e brincadeiras. Como minha mãe diz, Artur tem o jeito de falar como o meu, e muito do que ele diz são repetições do que ele me ouve dizer. Mas nisso tudo, o que me surpreende demais, é que ele sabe exatamente onde aplicar determinadas frases, palavras e até mesmo conjugações verbais. Tudo dentro de contexto, perfeito!

E olha que ele fala o dia inteiro, desde a hora em que ele acorda falando "Levanta, mamãe! Artur acordou cedo, quero tomar café da manhã" até a hora de dormir, interagindo nas histórias que conto e rezando para Papai do Céu. Tem horas que falo: "Filho, fica quieto um pouquinho! Mamãe está zonza com tanto que você fala". Mas de nada adianta. Ele fala mesmo, na pressão. Também é curioso que ele se sente incomodado quando alguém fala alguma coisa errada. Ele corrige e me deixa toda orgulhosa, mas ao mesmo tempo morrendo de vergonha. Nem todo mundo entende que ele é assim, que cada criança é de um jeito. E Artur veio tagarela mesmo, com a matraca solta. Conversa como gente grande, tendo apenas 2 anos e meio. Esse é o meu garoto!

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